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Artista baiano Zeus 071 lança “Minha Cor”

“Escrevi a música há quatro anos. Expresso minha visão de mundo através da valorização da minha negritude, ressalta Zeus.

18/11/2024 às 20h15 Atualizada em 18/11/2024 às 20h22
Por: Miquel Souzza Fonte: Assessoria de Comunicação.
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Reprodução / Imprensa. - Mariana Falcão
Reprodução / Imprensa. - Mariana Falcão

O cantor e rapper Zeus 071 lançou o seu segundo single. "Minha Cor" é uma canção autoral que fala sobre amor, mas dentro de uma visão relacionada a valorização da negritude.

Na letra, o artista baiano faz reflexões sobre lugares onde viveu e suas influências. A música pode ser ouvida em todas as plataformas de áudio.

“Minha Cor" "Kit Chique" é um afrobeat  -  combinação de música iorubá, jazz, highlife, funk e ritmos, fundido com percussão africana e estilos vocais, popularizado na África na década de 1970.

"Escrevi a música há quatro anos. Expresso minha visão de mundo através da valorização da minha negritude. Nela, reflito sobre minhas origens, conectando minha história às cidades de Salvador e Lauro de Freitas, locais que moldaram quem eu sou", ressalta Zeus.

A música tem mixagem e masterização assinadas por Dactes, do selo musical 999, mesma gravadora de Baco Exu do Blues.  "Essa canção é um convite à reflexão sobre identidade, ancestralidade e o orgulho de onde venho, através  de uma perspectiva de afeto e pertencimento", diz o artista que tem na sua arte referências nos tambores de terreiro e na música negra norte americana - influenciado pelo gosto musical da sua mãe.

Em maio deste ano, Zeus lançou o seu primeiro single: "Kit Chique", que é uma criação espontânea, que nasceu em um período de inquietação criativa do artista. Escrita em estilo freestyle - que, dentro da cultura hip-hop e na música rap, é uma rima feito no improviso -, a canção pode ser ouvida em todas as plataformas de áudio.

 

Sobre Zeus:

Filho do cantor e compositor baiano Jau, Zeus 071 tem 24 anos. Seu lado artístico é moldado pela herança cultural de sua família, originária de uma remanescente de quilombo em Enseadas do Paraguaçu, vilarejo que pertence ao município de Maragogipe (BA).

Criado em um ambiente de influências africanas, ele desenvolveu conexão com a arte. Atualmente, cursa Bacharelado Interdisciplinar em Artes na Universidade Federal da Bahia (UFBA). Autodidata, o baiano aprendeu a tocar violão, teclado e percussão - instrumentos presentes na casa desde a infância.

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