Depois de dois anos da chegada ao estúdio Toca do Bandido pelas mãos do gestor de carreiras Marcelo Maia (Paula Fernandes e João Napoli), o cantor, compositor e instrumentista Bê Vieira, nascido em Florianópolis, assina suas composições com a editora Warner Chappell e lança “Cilada”, o primeiro single com Direção Artística de Constança Scofield e produção musical de Felipe Rodarte (Marcelo Falcão, Baco Exu do Blues, Filipe Ret) pelo selo Toca Discos (4 vezes nomeado ao Latin Grammy) em parceria com a Universal Music.
“Cilada” é sobre um relacionamento marcado por tesão, falha de comunicação e orgulho. "A faixa é uma jornada pelas montanhas-russas emocionais que você experimenta em uma relação intensa, onde o amor e o conflito estão em constante tensão. É sobre querer dar um tempo, mas ao mesmo tempo não querer fechar completamente a porta," desabafa Bê Vieira sobre o tema central da música. A sonoridade aponta para o novo pop brasileiro misturando trap, r&b e gêneros como samba e funk.
O processo criativo da canção foi inspirado por um relacionamento passado do artista. "A letra veio de uma relação que eu vivi com uma menina e que era meio isso: éramos muitos jovens indecisos e não sabíamos lidar com certos sentimentos que tínhamos. Apesar de ser uma parada muito gostosa, com muita química e conexão, muitas vezes tínhamos contratempos justamente pela falta de comunicação e, enfim, pela falta de definição do que a gente era e queria. Muitas vezes isso gerava brigas e, enfim, não era uma parada que se resolvia fácil, mas a gente sempre acabava voltando e ficando de novo", compartilha Bê.
O single foi produzido por Felipe Rodarte, que gravou a voz do artista no estúdio Toca do Bandido, tem o beat do co-produtor da faixa Calli (RevBeats) e mix e master do engenheiro Sérgio Santos. (Gloria Groove e Pedro Sampaio)
A produção do single transformou significativamente a canção, inicialmente concebida de forma acústica e depois ganhando vida nova com influências do trap pelas mãos do produtor Calli. "A transição da versão acústica para a versão atual foi mágica. Capturou a dualidade das emoções que eu queria expressar na música," diz o cantor.
Bê expressa grande entusiasmo com o lançamento, marcando sua transição de artista independente para integrante de um selo. "É um grande passo para mim trabalhar com a Toca Discos. Estou pronto e ansioso para ver essa estrutura impulsionando a minha música. É uma fase nova e emocionante," ele revela, demonstrando tanto expectativa quanto gratidão pelo suporte recebido.
O videoclipe de "Cilada" (canal oficial do artista no YouTube), também reflete essa energia nova e vibrante, com a direção de Teo Durso, produção executiva de Bento Magno e participação da atriz e modelo Giulia Gonzalez. "Trabalhar no clipe recém chegado de Floripa, conhecer um time do Rio de Janeiro muito bom e comprometido, foi uma experiência muito animadora. Tivemos uma sintonia incrível durante as gravações, e isso, acredito, transparece no resultado final. Foi genuinamente divertido e empolgante ver essa história traduzida em um audiovisual ", comenta Bê sobre os bastidores do clipe.
Desde as rodas de samba com seu pai (que é sambista e toca cavaquinho) até as sessões acústicas em barzinhos, a música sempre foi parte integral da vida de Bê Vieira. Influenciado por nomes como Chorão (ex-líder do Charlie Brown Jr) e até mesmo Mamonas Assassinas, bem como ícones internacionais como Ed Sheeran e Eminem, Bê desenvolveu uma habilidade única para mesclar estilos e criar algo genuinamente próprio. "Cilada" é um reflexo dessa mistura, prometendo capturar ouvidos e corações com sua história e sonoridade únicas.
Com esse single, Bê Vieira não apenas dá um passo significativo em sua carreira, mas também estabelece firmemente sua voz na cena musical contemporânea, aguardando ansiosamente a resposta do público à sua verdade artística expressa em "Cilada".
Sobre Bê Vieira:
Bê Vieira, nome artístico de Bernardo Vieira da Luz Silva, de 22 anos, é o novo nome da Toca Discos, selo ligado ao mítico estúdio carioca Toca do Bandido que é administrado pelos produtores Felipe Rodarte e Constança Scofield.
Bê Vieira é natural de Florianópolis (Santa Catarina), onde chegou a cursar alguns meses de Licenciatura em Música na UDESC (Universidade do Estado de Santa Catarina). A música faz parte de sua vida desde muito cedo – cresceu em meio a rodas de samba com o pai, que é sambista e toca cavaquinho. Mas também logo se interessou pela cultura hip-hop.
“Minhas primeiras influências foram com meu pai e os discos que ele tinha em casa. Eu também invadia o PC do meu tio, que na época tinha 16 anos, e ouvia os raps que ele escutava, como Emicida, Cone Crew, Racionais e Sabotage. Apesar de não ser rapper, absorvi muita referência do gênero, que se tornou muito importante pra minha identidade como compositor”, ele conta.
Outra memória musical remete aos 7 anos, quando morava na casa da avó. “Meu grande mestre Vicente Eastwood, quando ainda estava começando a dar aulas de guitarra, se tornou nosso vizinho. Eu, já criando um gigante interesse na música, ganhei minha primeira guitarrinha e passei a pular o muro pra casa do Vicente uma vez por semana para aprender a tocar. Dali pra frente descobri o mundo das cordas e aprendi a me expressar naquele instrumento”, revela Bê.
Em seguida, aprendeu violão e aos 15 anos já estava se apresentando em barzinhos. Com 16 anos, inspirado no Ed Sheeran, comprou um pedal de loop, que revolucionou seus shows: colocou beatbox e harmonizava as músicas que tocava. Foi com essa idade que nasceram as primeiras composições de Bê. “Lancei minhas primeiras músicas, de forma completamente independente. Me apaixonei pela composição e estudei muito para evoluir como compositor. Em certo ponto peguei um teclado antigo da minha vó, que tinha timbres de bateria, baixo e synths, e descobri uma forma de colocar isso nos meus loops. Reinventei mais uma vez o formato dos meus shows e consegui trazer uma sonoridade mais cheia pro meu som ao vivo”, ele lembra.
Além de Ed Sheeran, Eminem é outra importante referência na composição de Bê. “Lembro que quando ouvi ‘Stan’ do Eminem pela primeira vez, fiquei fascinado pela forma que ele contava a história na composição (curiosamente ele também é uma grande influência do Ed)”, completa Bê. Quanto aos compositores nacionais, ele absorve muito da versatilidade do Chorão, eterno vocalista da banda santista de rock Charlie Brown Jr.
Mín. 25° Máx. 26°